de repente

– Alô!

– Oi?.

– Alô!!

– Sim?

– J****?

– Eu. Pode falar.

. . .

Eu ainda estava tentando acreditar na voz que estava do outro lado quando o meu interlocutor me chamou novamente a atenção. Daí em diante eu tive certeza de quem era a voz.

A conversa não rendeu nada de mais. Apenas o trivial, como quando se conversa com um velho conhecido que não vê há muito tempo, apenas por respeito e alguma mísera consideração, isto é, quando se tem o mínimo de educação.

Antes fosse esse o motivo da ligação. Acho que só fui lembrado por que fui visto por esta mesma pessoa hoje à tarde na Universidade. Se não fosse por isso, tenho a impressão de que nunca receberia o telefonema.

As pernas tremeram um pouco, o coração acelerou. Algumas imagens na mente. Momentos. Risadas. De repente o pranto e a dor. Sempre é assim. Do céu ao inferno em alguns minutos (quantos durarem a chamada).
É bom que eu me acostumo de vez.
É bom que essa sensação passa mais rápido.

Não pude acreditar quando constatei, momentos antes de decidir escrever este texto, que ainda percebo algum sentimento especial em relação à reles caricatura com a qual acabei de conversar.

O aviso deixado no primeiro texto deste blog ainda está valendo!

Agora vou desligar. Tela Quente já vai começar com Exterminador do Futuro 3. Só um desses pra me fazer dormir bem hoje.

Até!

~ by O Lobo on 24 March, 2008.

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